31 de ago. de 2006

Tênue distinção

Toca o telefone. Eduardo atende. Alguém pergunta pela Tici. E nosso editor, todo pimpão, responde:
— A Tici não está. Não sei se está almoçando ou sei saiu para o almoço.
Notem a sutileza de raciocínio do rapaz: a Tici poderia ter saído para almoçar mas ainda não ter chegado ao restaurante. Não estaria almoçando ainda, portanto, mas já teria saído para o almoço.
É um gênio.
...
Mentira, ele nem pensou em nada disso. Foi vacilo mesmo.

28 de ago. de 2006

Cotonete

Chego de um almoço mais animado que aquelas crianças que ficam pedindo um trocado no farol. A Gabrielle avisa que um tal de "Tio Hugo", da Telemar me ligou. Ela ainda comenta:
- Achei estranho, pensei que fosse algum parente seu, mas foi o que eu entendi.
Ao ligar, me dei conta de que o nome da pessoa que me procurava era "Diogo". Acho que não preciso dizer mais nada.

25 de ago. de 2006

Piadinha ponto Lima

Melô das Gêmeas Siamesas..
"Se ela dança, eu danço, se ela dança, eu danço..."

7 de ago. de 2006

Da cabeça para a mão

Jorge Amado já sabia. Para incentivar sua mulher, Zélia Gattai, a escrever um livro - no caso seu primeiro, "Anarquistas, graças a Deus" - disse que bastava escrever as lembranças, o cotidiano, detalhes. Enfim, escrever sem a pretensão de fazer literatura - "pretensão de literatura quase sempre resulta em literatice", escreveu no prefácio. A vida que decorre, pequenos incidentes, grandes eventos, as dificuldades, as glórias... Tudo pode virar texto. Danuza Leão também partilha da opinião. Recentemente, disse em uma entrevista à televisão que para escrever, basta fazer as idéias descerem da cabeça à mão. "Quem pensa, escreve", falou.
enfim, desconstruindo e simplificando um pouco a nossa tarefa tão cotidiana... pensei nisso agora, juntando esses dois pontos de vista.
beijo

3 de ago. de 2006

Recado para Patricia Joaquim

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No meio do caminho havia uma pedra

Hora do almoço, vamos eu e Gabrielle à Livraria Cultura. A musa do jornalismo de tecnologia brasileiro ficou encantada com a competência dos atendentes da livraria, acabou comprando três livros por sugestão deles, e ia saindo toda feliz e contente. Eis que, sem mais aquela, fica vermelha, aponta para um exemplar de A Pedra do Reino, de Ariano Suassuna, e começa a rir.
— Que houve, Gabi?
— Eu li A Pedra no Rego!
Essa mulher tem problemas. É o sovaco da cobra...