7 de ago. de 2006

Da cabeça para a mão

Jorge Amado já sabia. Para incentivar sua mulher, Zélia Gattai, a escrever um livro - no caso seu primeiro, "Anarquistas, graças a Deus" - disse que bastava escrever as lembranças, o cotidiano, detalhes. Enfim, escrever sem a pretensão de fazer literatura - "pretensão de literatura quase sempre resulta em literatice", escreveu no prefácio. A vida que decorre, pequenos incidentes, grandes eventos, as dificuldades, as glórias... Tudo pode virar texto. Danuza Leão também partilha da opinião. Recentemente, disse em uma entrevista à televisão que para escrever, basta fazer as idéias descerem da cabeça à mão. "Quem pensa, escreve", falou.
enfim, desconstruindo e simplificando um pouco a nossa tarefa tão cotidiana... pensei nisso agora, juntando esses dois pontos de vista.
beijo

Um comentário:

Bruno Ferrari disse...

isso aqui acaba com qualquer depressão! As musas PJ e Gabi e os musos Marcão e Edu precisam me convidar para ir no boteco. E fico esperando... esperando...