28 de jul. de 2006

O mistério do enrubescimento

Essa gaúcha é muito pilantra mesmo: postou a história dos OBs antes de todo mundo para não ser incluída na história. No entanto eu, paladino da verdade, levanto-me para complementar a narração.
Depois que a Tici anunciou a oferta livre e irrestrita desses apetrechos tão necessários à vida feminina, a Paula disse algo como "Bota isso no blog" (não foi possível entender, ela falou meio sem fôlego), ficou roxa como uma berinjela, seus olhos começaram a lacrimejar, e ela saiu correndo para o banheiro.
Ficamos sem entender nada. Por que a generosa oferta da Tici teria causado tamanha comoção em nossa representante do Sul? Seria algum resquício de pudicícia provinciana aflorando? Será que conversas sobre menstruação fazem, paradoxalmente, o sangue da Gaúcha subir a suas já coradas faces?
Mistéeeeeeeerio...

Alguém quer?

O que não faz a falta de Coca-cola! Marcão, necessitado, reclama os efeitos da abstinência da bebida:

Marcão: Gente! Chega a dar uma dor aqui no peito.

Gabi: Ih, vai descer! Doeu o peito é porque vai descer.

Marcão: Lá vem vocês com esse papo de mulher. Tici, você não fala sobre esse assunto nos próximos meses.

Tici: Eu tô doando os meus OBs, alguém quer?

O que é o desprendimento...

A Gabi reclama, mas bem que se esforça para oferecer material para este blog. Ontem mesmo, meio da tarde, a doida exclama:
— GENTE!1 Meu cartão sumiu!
A danadinha tinha perdido o cartão do banco, coitada. Procura de lá, procura de cá, e nada do cartão. Patricia Joaquim, que não pode ver um movimento que já quer participar, veio correndo para ver o que estava acontecendo. Eu disse que tinha a impressão de ter visto o cartão em algum lugar, só não sabia onde. A Pixota resolveu olhar dentro do meu cesto de lixo, e lá estava, belo e reluzente, o cartão da Gabi.
Pois, vejam só, ela mesma tinha jogado o cartão no lixo. Isso é que é desprendimento dos bens materiais.

1Esse GENTE! é parte da influência nefasta exercida por certa pessoa bocuda no ambiente da redação. Inferno.

O que faz a guerra

Sexta de manhã, o pessoal já chega cansado e ao mesmo tempo empolgado porque chegou o fim de semana. Depois de espiar os principais portais e sites dos grandes jornais, comento que as manchetes estão deixando a desejar. Eis que Gabi solta a sua:

"Eu olho, olho e só ouço falar de Líbano, Israel e Varig".

Vai saber.

25 de jul. de 2006

Do caralho!

Hora do almoço na segunda-feira e sabe-se lá o porquê surge uma conversa sobre praia de nudismo. Resumindo a experiência o Edu solta: "É do caralho!"

Sem comentários. Eu acredito, Edu!

20 de jul. de 2006

Manifesto em defesa da gordura trans

Amigos, temos entre nós um militante armado intelectualmente de idéias fascistas em relação à gordura transgênica. O desertor atende pelo nome de Fábio Messias – embora eu o adore, ache-o um fofo no sentido mais esbelto da palavra, eu protesto! Eu, pessoalmente, fui vítima dessa campanha suja, difamatória e desleal contra a pobre da trans – carinhosamente apelidada, a coitada. Ele só aceitou meu biscoito Bono – tenho testemunhas – após pesquisar a embalagem e se certificar de que o ingrediente não constava da minúscula lista. Isso é preconceito, e preconceito é feio, bobo e machuca. Eu estava lá também, na cozinha da casa 2, quando ele recusou, militarmente, uma colherada de leite condensado da lata. Vejam só, ele pertence ao outro lado. O lado daqueles que pensam antes de comer, que escolhem os alimentos tão minuciosamente como se escolhesse a mulher de sua vida. Tudo bem que a lata de leite condensado estava com a validade vencida há um mês, mas isso não impediu a mim, Christye, Marina e Alexandre Lima, de lamber gulosamente uma colherada, provando que somos seres destemidos, sem preconceito algum, superiores.
Imaginem se a moda pega – pois ele vem agindo entre nós sorrateiramente usando de buzzmarketing negativo. O que será de nossas barriguinhas hermeticamente posicionadas e nossos pneuzinhos saltitantes tão charmosos? Minha coleção de celulites chega a tremer de medo. O que será de uma porção de polenta frita em óleo sem trans? Meu Deus, responda! Vislumbro um movimento contrário, a favor da trans, com direito a ONG, adesivos de carros e passeata na Paulista, com engajados bradando, placas em riste, “A Trans é Boa. A Trans é do Bem. Seja amigo dela você também”. Caso contrário o que será do futuro dos nossos filhos, sem salgadinhos e sucrilhos recheados de trans? Terão que conviver com os orgânicos, esses chatos cheio de sabor, cheiro e cor? Bah!Fabinho, ordeno que pare com esta baderna – pelo bem de nossas veias entupidas.

14 de jul. de 2006

Revelações

O bar é mesmo um lugar de descontração. As pessoas tomam alguma coisinha a mais e pronto, está feito. Soltam os espíritos contidos durante o dia de trabalho. Ainda mais em reunião do POCEP (Partido de Oposição à Comissão de Eventos da Padrão), no Pimpolho´s Bar. E ontem foi o dia.

André Cavalli (ex-Padrão), vestido de rosa, solta a primeira: Giba, mete o pau!

PJ (que sequer conseguia pronunciar a palavra "helicóptero"), baixinho no ouvido do Papito, pergunta: Mas, o que é peixe??? Neste exato momento, o pessoal chamava Fernando (Branding) de peixe do padrão, gíria para dizer que o cara é queridinho, praticamente um filho de Jacó*.

Papito - repetiu a história da PJ, que eu me lembre, umas três vezes. E certamente hoje vai dizer que não se lembra disso.

Marcão - depois de ser pego no flagra amassando a Ana na porta do bar, sai de fininho e "nega" carona. Onde será que foram?

Enfim, lembro-me dessas. Quem estiver disposto, pode completar.

13 de jul. de 2006

Flex

Gabi levanta e anuncia: Vou embora, tchau gente!

Eis que Bobbie - visita ilustre, ex-Padrão, protesta: Não Gabi. Não te amo mais.
Marcão: Agora a Bob é minha.
Bobbie: Você acha que eu vou trocar a Gabi por você?
Marcão: Você é Flex, Bobbie.
Bobbie: É, mas não é por isso que eu vou usar gasolina batizada.

Dá... dá... dá..

Em conversa ontem na redação com a Paula, eu falava sobre minha admiração pelo trabalho de Caco Barcelos, um dos principais jornalistas policiais da Rede Globo. Quando surge a frase da Gabi:
- Eu dava fácil pra ele!

Preciso comentar mais alguma coisa?

11 de jul. de 2006

Acuma?

Eu tive que interromper o que estava fazendo para narrar essa história. Ao me ver esboçando um sorriso (aquele meu sorriso puro que irradia bondade e bênçãos), a Gaúcha perguntou que diabos eu estava pensando. Disse a ela que era nada, que deixasse pra lá.
— Não, Marcão. Fala. Você está se contendo hoje, e não sei se isso é bom ou ruim.
— Claro que é bom. Estou bonzinho hoje.
— Bonzinho... já começou o dia me esculembando!

Não vou nem tripudiar. Vai que é alguma obscura gíria gaúcha...

Bordões

A redação é pior do que o Zorra Total para criar e disseminar bordões mais grudentos que o Mahna Mahna dos Muppets. "É uma bênção!", exclamação utilizada por todos aqui, foi minha humilde contribuição para o inconsciente coletivo. Nada, porém, se compara à pérola "Ai, gente, foi horrível!", cunhada por Patricia Joaquim. Ô diabo de frase grudenta!
O ponto de exclamação no final não expressa bem a entonação da frase. Na verdade, é algo a meio caminho entre a exclamação e a pergunta, uma entonação muito em voga entre a juventude perdida do Brasil. Uma vez ouvida, a frase nunca mais sai da cabeça, e você passa a repeti-la o tempo todo, a troco de tudo e de nada.
Patricia Joaquim veio para endoidar uma redação antes muito sóbria. Maldita seja.

Again

Novamente Bernal na Berlinda. Carlos Borges Junior, vulgo Carlinhos, vai ser papai. As risadas e piadinhas começaram. Então, nossa amiga Bernal solta mais uma:
Bernal: Seu filho vai chamar Carlos Borges Junior Neto?

Ramalhete

Bernal recebe um telefonema esquisito. A mulher mal se identifica e começa a esbravejar insultos para cima da nossa colega de redação. O argumento é que Bernal estaria saindo com o marido desta "distinta" senhora. Em determinado momento a conversa chega ao baixo nível:

Mulher: Sua rameira!!!!
Bernal: Mas eu não sou planta, moça.

Quanto vale a metade?

Diálogo entre focas agora há pouco:

Gabi: Geeeeeeeeeente, comprei meu ingresso pra ver Cats! Tô tãaaaaaaaaaao feliz!
Paula: Quanto foi o ingresso?
Gabi: Paguei 160 reais. Tinha desde 80 até 200 reais.
Paula: E com carteirinha, paga meia?
Gabi: Paga.
Paula: Quanto?
Gabi: A metade, ué...

Coisa linda de Deus, essa gaúcha...