4 de out. de 2006

Cotonete 2

Jessica- Eu preciso de um sinônimo para ''necessidade''.

Gabi - Ué, vai no banheiro, ora! Precisa fazer necessidade vai no banheiro.

(Jessica faz uma cara de estramento)

Gabi - O que foi que você disse?

Jessica - Que eu preciso de um SINÔNIMO para necessidade.

Gabi - Ahhh tá!

31 de ago. de 2006

Tênue distinção

Toca o telefone. Eduardo atende. Alguém pergunta pela Tici. E nosso editor, todo pimpão, responde:
— A Tici não está. Não sei se está almoçando ou sei saiu para o almoço.
Notem a sutileza de raciocínio do rapaz: a Tici poderia ter saído para almoçar mas ainda não ter chegado ao restaurante. Não estaria almoçando ainda, portanto, mas já teria saído para o almoço.
É um gênio.
...
Mentira, ele nem pensou em nada disso. Foi vacilo mesmo.

28 de ago. de 2006

Cotonete

Chego de um almoço mais animado que aquelas crianças que ficam pedindo um trocado no farol. A Gabrielle avisa que um tal de "Tio Hugo", da Telemar me ligou. Ela ainda comenta:
- Achei estranho, pensei que fosse algum parente seu, mas foi o que eu entendi.
Ao ligar, me dei conta de que o nome da pessoa que me procurava era "Diogo". Acho que não preciso dizer mais nada.

25 de ago. de 2006

Piadinha ponto Lima

Melô das Gêmeas Siamesas..
"Se ela dança, eu danço, se ela dança, eu danço..."

7 de ago. de 2006

Da cabeça para a mão

Jorge Amado já sabia. Para incentivar sua mulher, Zélia Gattai, a escrever um livro - no caso seu primeiro, "Anarquistas, graças a Deus" - disse que bastava escrever as lembranças, o cotidiano, detalhes. Enfim, escrever sem a pretensão de fazer literatura - "pretensão de literatura quase sempre resulta em literatice", escreveu no prefácio. A vida que decorre, pequenos incidentes, grandes eventos, as dificuldades, as glórias... Tudo pode virar texto. Danuza Leão também partilha da opinião. Recentemente, disse em uma entrevista à televisão que para escrever, basta fazer as idéias descerem da cabeça à mão. "Quem pensa, escreve", falou.
enfim, desconstruindo e simplificando um pouco a nossa tarefa tão cotidiana... pensei nisso agora, juntando esses dois pontos de vista.
beijo

3 de ago. de 2006

Recado para Patricia Joaquim

Olá, Pixota!
Conseguiu encontrar o blog, hein? Parabéns! Agora, preste atenção:

CTRL + D


Assim você terá sempre acesso rápido ao blog, sem precisar perguntar o endereço SEMPRE que quiser ler as últimas pérolas

Pela atenção, obrigado.

No meio do caminho havia uma pedra

Hora do almoço, vamos eu e Gabrielle à Livraria Cultura. A musa do jornalismo de tecnologia brasileiro ficou encantada com a competência dos atendentes da livraria, acabou comprando três livros por sugestão deles, e ia saindo toda feliz e contente. Eis que, sem mais aquela, fica vermelha, aponta para um exemplar de A Pedra do Reino, de Ariano Suassuna, e começa a rir.
— Que houve, Gabi?
— Eu li A Pedra no Rego!
Essa mulher tem problemas. É o sovaco da cobra...

28 de jul. de 2006

O mistério do enrubescimento

Essa gaúcha é muito pilantra mesmo: postou a história dos OBs antes de todo mundo para não ser incluída na história. No entanto eu, paladino da verdade, levanto-me para complementar a narração.
Depois que a Tici anunciou a oferta livre e irrestrita desses apetrechos tão necessários à vida feminina, a Paula disse algo como "Bota isso no blog" (não foi possível entender, ela falou meio sem fôlego), ficou roxa como uma berinjela, seus olhos começaram a lacrimejar, e ela saiu correndo para o banheiro.
Ficamos sem entender nada. Por que a generosa oferta da Tici teria causado tamanha comoção em nossa representante do Sul? Seria algum resquício de pudicícia provinciana aflorando? Será que conversas sobre menstruação fazem, paradoxalmente, o sangue da Gaúcha subir a suas já coradas faces?
Mistéeeeeeeerio...

Alguém quer?

O que não faz a falta de Coca-cola! Marcão, necessitado, reclama os efeitos da abstinência da bebida:

Marcão: Gente! Chega a dar uma dor aqui no peito.

Gabi: Ih, vai descer! Doeu o peito é porque vai descer.

Marcão: Lá vem vocês com esse papo de mulher. Tici, você não fala sobre esse assunto nos próximos meses.

Tici: Eu tô doando os meus OBs, alguém quer?

O que é o desprendimento...

A Gabi reclama, mas bem que se esforça para oferecer material para este blog. Ontem mesmo, meio da tarde, a doida exclama:
— GENTE!1 Meu cartão sumiu!
A danadinha tinha perdido o cartão do banco, coitada. Procura de lá, procura de cá, e nada do cartão. Patricia Joaquim, que não pode ver um movimento que já quer participar, veio correndo para ver o que estava acontecendo. Eu disse que tinha a impressão de ter visto o cartão em algum lugar, só não sabia onde. A Pixota resolveu olhar dentro do meu cesto de lixo, e lá estava, belo e reluzente, o cartão da Gabi.
Pois, vejam só, ela mesma tinha jogado o cartão no lixo. Isso é que é desprendimento dos bens materiais.

1Esse GENTE! é parte da influência nefasta exercida por certa pessoa bocuda no ambiente da redação. Inferno.

O que faz a guerra

Sexta de manhã, o pessoal já chega cansado e ao mesmo tempo empolgado porque chegou o fim de semana. Depois de espiar os principais portais e sites dos grandes jornais, comento que as manchetes estão deixando a desejar. Eis que Gabi solta a sua:

"Eu olho, olho e só ouço falar de Líbano, Israel e Varig".

Vai saber.

25 de jul. de 2006

Do caralho!

Hora do almoço na segunda-feira e sabe-se lá o porquê surge uma conversa sobre praia de nudismo. Resumindo a experiência o Edu solta: "É do caralho!"

Sem comentários. Eu acredito, Edu!

20 de jul. de 2006

Manifesto em defesa da gordura trans

Amigos, temos entre nós um militante armado intelectualmente de idéias fascistas em relação à gordura transgênica. O desertor atende pelo nome de Fábio Messias – embora eu o adore, ache-o um fofo no sentido mais esbelto da palavra, eu protesto! Eu, pessoalmente, fui vítima dessa campanha suja, difamatória e desleal contra a pobre da trans – carinhosamente apelidada, a coitada. Ele só aceitou meu biscoito Bono – tenho testemunhas – após pesquisar a embalagem e se certificar de que o ingrediente não constava da minúscula lista. Isso é preconceito, e preconceito é feio, bobo e machuca. Eu estava lá também, na cozinha da casa 2, quando ele recusou, militarmente, uma colherada de leite condensado da lata. Vejam só, ele pertence ao outro lado. O lado daqueles que pensam antes de comer, que escolhem os alimentos tão minuciosamente como se escolhesse a mulher de sua vida. Tudo bem que a lata de leite condensado estava com a validade vencida há um mês, mas isso não impediu a mim, Christye, Marina e Alexandre Lima, de lamber gulosamente uma colherada, provando que somos seres destemidos, sem preconceito algum, superiores.
Imaginem se a moda pega – pois ele vem agindo entre nós sorrateiramente usando de buzzmarketing negativo. O que será de nossas barriguinhas hermeticamente posicionadas e nossos pneuzinhos saltitantes tão charmosos? Minha coleção de celulites chega a tremer de medo. O que será de uma porção de polenta frita em óleo sem trans? Meu Deus, responda! Vislumbro um movimento contrário, a favor da trans, com direito a ONG, adesivos de carros e passeata na Paulista, com engajados bradando, placas em riste, “A Trans é Boa. A Trans é do Bem. Seja amigo dela você também”. Caso contrário o que será do futuro dos nossos filhos, sem salgadinhos e sucrilhos recheados de trans? Terão que conviver com os orgânicos, esses chatos cheio de sabor, cheiro e cor? Bah!Fabinho, ordeno que pare com esta baderna – pelo bem de nossas veias entupidas.

14 de jul. de 2006

Revelações

O bar é mesmo um lugar de descontração. As pessoas tomam alguma coisinha a mais e pronto, está feito. Soltam os espíritos contidos durante o dia de trabalho. Ainda mais em reunião do POCEP (Partido de Oposição à Comissão de Eventos da Padrão), no Pimpolho´s Bar. E ontem foi o dia.

André Cavalli (ex-Padrão), vestido de rosa, solta a primeira: Giba, mete o pau!

PJ (que sequer conseguia pronunciar a palavra "helicóptero"), baixinho no ouvido do Papito, pergunta: Mas, o que é peixe??? Neste exato momento, o pessoal chamava Fernando (Branding) de peixe do padrão, gíria para dizer que o cara é queridinho, praticamente um filho de Jacó*.

Papito - repetiu a história da PJ, que eu me lembre, umas três vezes. E certamente hoje vai dizer que não se lembra disso.

Marcão - depois de ser pego no flagra amassando a Ana na porta do bar, sai de fininho e "nega" carona. Onde será que foram?

Enfim, lembro-me dessas. Quem estiver disposto, pode completar.

13 de jul. de 2006

Flex

Gabi levanta e anuncia: Vou embora, tchau gente!

Eis que Bobbie - visita ilustre, ex-Padrão, protesta: Não Gabi. Não te amo mais.
Marcão: Agora a Bob é minha.
Bobbie: Você acha que eu vou trocar a Gabi por você?
Marcão: Você é Flex, Bobbie.
Bobbie: É, mas não é por isso que eu vou usar gasolina batizada.

Dá... dá... dá..

Em conversa ontem na redação com a Paula, eu falava sobre minha admiração pelo trabalho de Caco Barcelos, um dos principais jornalistas policiais da Rede Globo. Quando surge a frase da Gabi:
- Eu dava fácil pra ele!

Preciso comentar mais alguma coisa?

11 de jul. de 2006

Acuma?

Eu tive que interromper o que estava fazendo para narrar essa história. Ao me ver esboçando um sorriso (aquele meu sorriso puro que irradia bondade e bênçãos), a Gaúcha perguntou que diabos eu estava pensando. Disse a ela que era nada, que deixasse pra lá.
— Não, Marcão. Fala. Você está se contendo hoje, e não sei se isso é bom ou ruim.
— Claro que é bom. Estou bonzinho hoje.
— Bonzinho... já começou o dia me esculembando!

Não vou nem tripudiar. Vai que é alguma obscura gíria gaúcha...

Bordões

A redação é pior do que o Zorra Total para criar e disseminar bordões mais grudentos que o Mahna Mahna dos Muppets. "É uma bênção!", exclamação utilizada por todos aqui, foi minha humilde contribuição para o inconsciente coletivo. Nada, porém, se compara à pérola "Ai, gente, foi horrível!", cunhada por Patricia Joaquim. Ô diabo de frase grudenta!
O ponto de exclamação no final não expressa bem a entonação da frase. Na verdade, é algo a meio caminho entre a exclamação e a pergunta, uma entonação muito em voga entre a juventude perdida do Brasil. Uma vez ouvida, a frase nunca mais sai da cabeça, e você passa a repeti-la o tempo todo, a troco de tudo e de nada.
Patricia Joaquim veio para endoidar uma redação antes muito sóbria. Maldita seja.

Again

Novamente Bernal na Berlinda. Carlos Borges Junior, vulgo Carlinhos, vai ser papai. As risadas e piadinhas começaram. Então, nossa amiga Bernal solta mais uma:
Bernal: Seu filho vai chamar Carlos Borges Junior Neto?

Ramalhete

Bernal recebe um telefonema esquisito. A mulher mal se identifica e começa a esbravejar insultos para cima da nossa colega de redação. O argumento é que Bernal estaria saindo com o marido desta "distinta" senhora. Em determinado momento a conversa chega ao baixo nível:

Mulher: Sua rameira!!!!
Bernal: Mas eu não sou planta, moça.

Quanto vale a metade?

Diálogo entre focas agora há pouco:

Gabi: Geeeeeeeeeente, comprei meu ingresso pra ver Cats! Tô tãaaaaaaaaaao feliz!
Paula: Quanto foi o ingresso?
Gabi: Paguei 160 reais. Tinha desde 80 até 200 reais.
Paula: E com carteirinha, paga meia?
Gabi: Paga.
Paula: Quanto?
Gabi: A metade, ué...

Coisa linda de Deus, essa gaúcha...